Os prisioneiros palestinos nas prisões israelenses entraram na quarta-feira, dia 30, em decorrência de seus atos de desobediência, encenados em protesto contra as medidas punitivas arbitrárias que foram tomadas contra eles recentemente a mando do ministro de segurança de extrema-direita Itamar Ben Gvir.
Os prisioneiros já haviam declarado no mês passado um conjunto de medidas de protesto em todas as prisões israelenses, que incluem uma desobediência em massa e uma greve de fome aberta no próximo Ramadã.
No começo de fevereiro, o ministro da segurança israelense Itamar Ben Gvir ordenou várias sanções aos prisioneiros palestinos, incluindo:
– Restrições ao tempo de duche e à quantidade de água para os prisioneiros palestinianos.
– Fornecer aos prisioneiros comida inadequada, intensificando as buscas noturnas e as incursões com cães farejadores.
– Aprovação do projeto de lei em primeira leitura que proíbe o financiamento de tratamento médico para os detidos palestinianos.
– Intensificar o confinamento solitário e retirar os dispositivos eletrónicos das celas dos presos.
– Intensificar a transferência de prisioneiros entre as prisões israelitas.
Cerca de 4.780 cidadãos palestinos, incluindo 29 mulheres, 160 crianças e 941 detentos administrativos estão atualmente detidos em prisões israelenses.